quarta-feira, 24 de junho de 2009

Quase Férias… Leituras e livros…

Poxa, falta pouco, e posso dizer que esse semestre foi puxado. Muitas decisões a serem tomadas, muitos rumos a serem definidos, pessoas importantes influenciando em meus pensamentos e, como sempre, uma correria atrás de recursos para fazer face às responsabilidades que acabamos assumindo na vida, na família e para nossos sonhos.

Mas quero tentar aproveitar meu tempo de férias. Quero ler muito, preparar artigos, publicar (em revistas indexadas) e também reformular meu Blog, mudar o lay-out, andar muito de moto e definir de vez meu trabalho de graduação para o ano que vem.

Essa semana tive um tarde livre e ao invés de postar aqui fui fazer algo que penso não decepcionar quem acompanha o Blog: levei meu filho, pela primeira vez, num sebo. É claro que ele queria ir ao shopping brincar na piscina de bolinha e comer no Mcdonalds rs… Mas quando chegou, adorou! E eu adorei que ele tenha adorado. Ficamos lendo revistas, olhando os livros, conversando sobre o que estávamos vendo. Puxa! Ele demonstrou curiosidades que nem sabia que ele tinha. Ele faz seu campo investigativo na circunstância em que vive, mapeando onde está e procurando os por quês da existência daquilo que o afeta. Em suma, parece já ter, incipiente, uma postura filosófica. Isso, claro, me deixa exultante.

Img1169 Impressiona-me também as associações que ele faz. Ao me perguntar a origem daqueles livros todos, respondi que as pessoas que tinham lido os livros que estavam ali, vendiam para o dono do local, que então revendia para outras pessoas que não tinham lido aqueles livros. Logo ele associou isso à quantidade de livros que tenho (adquiridos ao longo da minha vida, que não é curta rs). E isso me fez pensar na minha própria relação com os livros. Eu nunca vendi ou doei um livro. E por que? Minha relação com os livros é pessoal, não é impessoal. Cada livro que tenho parece fazer parte de mim e da minha história, mesmo que eu o renegue ou mesmo tenha me arrependido de ter lido; é parte de mim. Vende-los, doa-los ou (muitas vezes) até empresta-los soa-me como estar dispondo-me de mim mesmo e fragmentando ou destotalizando minha identidade. Que coisa mais tosca.

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Depois da conversa com ele, juro que tentei ver, em minha biblioteca, se eu poderia doar algum e dar a oportunidade para alguém lê-lo. Não consegui. Eu tentei, é sério. Talvez um dia eu monte uma biblioteca, já que emprestar até consigo, mas pareço uma sarna em cima dos amigos para que eles devolvam logo rs. Que coisa ! Mas valeu a experiência. Amei ver meu filho compartilhando comigo o ambiente que adoro e espero que ele também goste.

Logo eu volto, gente…

3 comentários:

Eduardo L. disse...

Uma boa leitura é sempre bem vinda. Sem falar que é uma boa coisa a se fazer durante o pouco tempo que nos resta antes de 2012. Abraços!

Daniel Alabarce disse...

Poxa, gilberto. Já criança seu filho é aprendiz de filósofo! Que bom! Isso deve ser motivo de orgulho pra vc!

Quem dera que todos os pais fizessem isso, seria uma cena que os filhos jamais esqueceriam... Ao menos uma ou duas vezes na vida eles leriam algum livro rememorando...

Abraços!

Y. disse...

Oi,
Adorei seu blog! Gostei muito da sua atitude de levar seu filho no sebo e me identifiquei imensamente com a sua conexão com os livros (sou do mesmo jeito). Parabéns, virei freguesa e voltarei sempre.

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