sábado, 23 de janeiro de 2010

O Necessário e o Supérfluo

Caneca USB Sonhos de consumo, vontades, desejos… Aparentemente coisas que não nos darão nada além do que satisfação momentânea, mas que se tornam importantes, desejosas, queridas e, pasmem, necessárias até. Dois exemplos estão aqui: uma Caneca USB e um Óculos com Head Fone Bluetooth. Que delícia…. rs… E como são necessários. mesmo que eu nem soubesse que eram necessários antes de vê-los e saber de suas existências. Isso não é estranho? De onde vem essa necessidade? Como ela nasce, se é que nasce? Ou é pré-existente, nos contaminando e fazendo com que queiramos e necessitemos de algo que nem sequer tínhamos consciência de sua existência?

Óculos Bluetooth A falta que esses produtos preenchem em mim já existia ou ela se constituiu a partir do benefício que minha percepção atribui, circunstancialmente, a eles? E esse suposto benefício em que consiste? Seria o caso de classificarmos quais benefícios são necessários e quais são supérfluos? Não estaria na carência de liberdade, percebida em nossa própria condição existencial, o arcabouço genético1 das necessidades do sujeito?

Desenvolvamos melhor isso. Em uma conversa com minha amiga Paula no Orkut, discutíamos os cárceres do sujeito e a liberdade em Sartre. Na ocasião escrevi a ela:

“Desde a invenção do EU, do EGO, do Si Mesmo, [ou da auto-consciência emergindo como condição humana] o homem projeta de si (do Sujeito que quer) um Eu que se relaciona com o mundo. Tanto Sartre como Lacan consideram esse EU (EGO) uma ficção2 que reproduz, via má-fé, os papéis que dão manutenção a essas “prisões” determinísticas de forma ideológica. É a primeira alienação humana. O Sujeito é encarcerado nesse EGO que medeia a relação de nossa condição com a circunstância. Porém essa mediação histórica é condicionada a ser sempre a favor da circunstância e o homem ainda não se viu livre dos valores que o obrigam a determinar-se nela. “

Essa relação entre condição e circunstância mediada pelo EGO transforma “situações” em “condições” e nos essencializa dentro de um contexto que poderia ser modificado a partir de nossa vontade, mas não é. Ela nos faz encarcerados pelos afetos que nos acionam. Isso não significa, no entanto, que ao não sermos essencializados pelas circunstâncias haja, subjacente a ela, uma essência que deva se impor. Há, em meu entendimento, a possibilidade dialética de construção de novas contingências se tomarmos-nos como vetores das mesmas. Carentes de essência somos, portanto, construtores de uma realidade plástica, estética, líquida na alteridade; cada um funcionando individualmente como vetor a catalisador em condição e situação da composição de um Logos maior, coletivo.

carente Quando falo que somos carentes de essência, para concordar comigo, precisaríamos abrir mão da pressuposição de algo que só nos chega via tradição e sentimento, mas que não há evidência concreta de sua existência. O que digo é que somos carentes de uma essência prévia que nos identificaria de forma objetiva antes de nossa própria existência. Não quero, talvez, dizer a mesma coisa que Sartre, que negava terminantemente uma essência precedendo a existência. Digo que se algo nos essencializa, esse algo sempre será uma perspectiva tomada para nos olhar intencionalmente e nada do que dissermos dará conta de uma essência identitária absoluta que nos defina em nossa totalidade.

Se afirmo que podemos ser vetores na circunstância, essa capacidade pode ser um aspecto essencial em nós determinando nossa maneira de existir; mesmo que venhamos a existir de outra maneira.

Carentes, talvez não de uma essência, mas da possibilidade de determina-la e conhece-la, nos colocamos presos às circunstâncias e lamentamos o determinismo, nossa ausência de liberdade. É nessa ausência de liberdade (talvez porque não sabemos conceituar a Liberdade) é que nos vemos projetando fora de nós um ideal de Liberdade que preconize uma onipotência ilimitada. Em sua impossibilidade [da liberdade plena] projetamos uma carência constitutiva crônica que faz com que tudo o que não temos nos falte. Eis a raiz do consumismo. Eis a raiz de muitos sobrenaturalismos.

Querer acreditar que o consumismo é algo criado recentemente é desprezar suas raízes na constituição da “falta” essencializada historicamente no SER humano por ele próprio (em virtude do poder almejado no controle das circunstâncias). Cria-se “necessidade” a partir de qualquer “possível” em virtude de nos essencializarmos como “falta”. Um produto novo, totalmente desnecessário em qualquer perspectiva que se olhe, torna-se o mais desejoso fetiche na medida em que sua posse significa, além de seu benefício mais óbvio e imediato, experimentar o gozo da onipotência em “ter”. Ou seja: o possível se torna necessário, urgente, fetiche, e os esforços e energias são direcionados à conquista dessa possibilidade que virou necessidade. Uma necessidade ditada pelas circunstâncias.

 

O Exercício da Liberdade

liberdade Que liberdade temos de negar um impulso ou vontade, se a realização desse impulso ou vontade significa (e representa na modernidade) o pleno exercício de uma liberdade irrestrita almejada apenas quando, na tradição, esperávamos ser abençoados pelos desígnios de um SER onipotente? Só esse SER era pleno de liberdade: ideal metafísico de pura transcendência. Como filhos do Dono do Mundo, participantes em sua imagem e semelhança, prometíamos a nós mesmos um espaço e tempo onde pudéssemos ser totalmente livres. E com isso nos prendíamos. E agora? Livres das “obrigações” dessa promessa estaríamos entregues a nós e conscientes de que não temos e nunca teremos essa “liberdade plena”. Se não temos, seu exercício que nos resta é sermos levados pelas circunstâncias, leves, sem amarras.

Forjamos nossa liberdade na superfície dos acontecimentos. Recusamo-nos a entrar e entender os meandros do possível que se torna, arbitrariamente, necessário para nós. O possível se transformou no imediato e se apresenta em nosso horizonte sempre como urgente.

Não que haja um caminho específico, mas nos perdemos totalmente: de nós. A possibilidade de sermos vetores e cristalizarmos na alteridade o que pode ser o real, perdeu-se em nome de uma realidade de fora que nos leva e nos determina a sermos somente o que esperam de nós. Essa realidade é metafísica e transcendente, e mesmo libertos das crendices nos determinamos por ela. Essa metafísica não é sobrenatural, está apenas escondida abaixo da espuma da superfície. Na verdade só mudamos de dono: antes cumpríamos uma finalidade, tínhamos um sentido (Télos3); obrigações intermináveis numa vida ascética e insossa. Agora é o Acaso, a circunstância, a leveza da irresponsabilidade numa velocidade “videoclíptica”. Continuamos, contudo, relegando o que sentimos, o que queremos e o nosso co-pertencimento nesse vasto mundo, nessa irrestrita realidade plástica, a uma vontade alheia dissimulada numa realidade aleatória e sem sentido aparente; ao menos sem um sentido que tenha em sua constituição a nossa participação ou mera anuência.

De que liberdade eu falo? Já vivemos a Liberdade Teleológica em que éramos solicitados a nos tornar santos, puros e elevar nossa existência para o lado do SER pleno de liberdade que nos criou (projetando-O como o Ideal daquilo que nos falta). Um contra-senso despercebido: uma liberdade que requer prisões para ser exercida. Eram tempos sólidos em que nosso maior medo era não estar em grupo, não ser reconhecido na coletividade, não fazer parte. Vencemos esse medo ruindo as estruturas de uma teleologia que nos levasse a algum lugar com os “nossos”. Hoje vivemos a Liberdade Circunstancial em que somos Homens Líquidos de Bauman. Hoje o medo é outro, mas ainda relacionado ao coletivo. Como nos tornamos “essencialmente” individualistas ao nos livrarmos dos tempos sólidos, o medo se concentra no terror da solidão, da insegurança, de estar isolado do mundo e das pessoas: marginalizados.  Não há Télos, sentidos metafísicos, mas há o tempo líquido que exige do homem adaptabilidade para ser aceito e não ser atropelado pela superfície dos acontecimentos. Tempos Líquidos talvez seja um sinônimo para “falta de tempo”: para um imediatismo castrante que nos tira qualquer perspectiva ou energia de construção. Tudo é urgente, sufocante…

A liberdade que ainda não experimentamos, parece-me, é a Liberdade Construtiva, onde longe de cumprirmos “metas” ou de sermos “levados” por uma metafísica dissimulada, passemos a questionar criticamente o fundamento dessa “imediateza”, dessa urgência, e nos constituamos construtores do real na alteridade, na diferença, na disjunção de Derrida.

Seria o exercício da Liberdade aquela que aceita limitações que garantam o mínimo de liberdade para todos indistintamente? Seria esse um projeto ético, moral e estético, que passa pela constituição de um estado líquido à serviço do homem e da coletividade, invertendo essa lógica atual que coloca homens e estado à serviço do Télos capitalista e do eterno desmanche da responsabilização do homem perante o homem?

 

O Supérfluo

fantasia-24 Não sei se as indagações feitas ao longo do texto foram respondidas. A intenção foi suscita-las e construir uma abordagem possível. Mas fica-me claro que necessidades e desnecessidades acabam se ligando a concepções subjacentes que compõem nossa maneira de nos posicionarmos no mundo. Quero dizer que a gênese de uma necessidade que não esteja diretamente ligada à nossa sobrevivência orgânica, centra-se no conjunto de posturas epistêmicas que tomamos frente à realidade. E esse conjunto de posturas tem desdobramentos não só epistêmicos, mas como nos diz Desidério Murcho (em seu artigo Soberba epistêmica, estatismo e legislação), também políticos, e digo mais por minha conta: desdobramentos éticos e estéticos.

O supérfluo se torna necessário por nossa recorrente incapacidade de construir do zero algo que realmente queremos e nos faça bem. Imaginamos a felicidade perspectivamente a partir do que nos falta; mostrado pelo sistema em que estamos inseridos a nos bombardear diuturnamente a necessidade de coisas que garantam sua sobrevivência. A necessidade do sistema se transforma na nossa necessidade via mídia, pois não sabemos o que queremos, não nos responsabilizamos em identificar o que realmente precisamos, mas nos convencemos que nos falta o que não temos a partir do discurso alheio e institucionalizado. A necessidade, ao invés de ser construída ou identificada na relação nossa com o mundo, seja nas oportunidades ou naquilo que esteja atrelado ao nosso projeto existencial, é determinada pelas circunstâncias, cumprindo metafisicamente um Télos dissimulado na urgência veloz de um sistema voraz e cheio de necessidades próprias que desdenham a humanidade.

 

Escolhendo o Necessário

Pois é preciso inverter aqui a opinião geral e convir que não é a rigidez de uma situação ou os sofrimentos que ela impõe que constituem motivos para que se conceba outro estado de coisas, no qual tudo sairá melhor para todos; pelo contrário, é a partir do dia em que se pode conceber outro estado de coisas que uma luz nova ilumina nossas penúrias e sofrimentos e “decidimos” que são insuportáveis.” (SARTRE 2008, p. 536) 4

mundo-3369 Não há como determinar o necessário e o supérfluo sentados e nos fazendo de vítimas das circunstâncias. Só será necessário ou supérfluo aquilo que estiver, perspectivamente, alinhado ou desalinhado com um projeto: com a projeção de um não-SER que nos revele a falta; com a criação refletida de um EU que se esforce, mesmo alienado, por uma “inalienação” do SI MESMO. O necessário é aquilo que está alinhado com esse projeto, mas alinhado na relação com o mundo e os diversos projetos que se entrelaçam nas circunstâncias. É um jogo, uma dança, um jogo de potências cuja regra nobre é colocar-se no lugar do outro sem deixar de querer o que é do SI MESMO; decidido na projeção artística e trágica de um EU renovado, inédito, dialético e reconstrutor de sentidos (Télos) desde dentro das diferenças, das disjunções e das rupturas.

Quem não tem projeto coloca-se à mercê do supérfluo e o consome na ânsia de preencher-se de seu sonho de onipotência que lhe causa falta. Sua condição é de falta e a preenche compondo um EGO narcísico que procura só a si mesmo e não se satisfaz. Tudo, enganosamente necessário, mas verdadeiramente supérfluo, causa desejo e insatisfação, numa eterna e pérfida dialética negativa.

O necessário só será identificado a partir da perspectiva de um projeto próprio, posto à prova no mundo e constituindo esse mundo na convivência. O EU, projetado na relação com o outro, dialoga a partir do projeto de SI a um não-SER, para a construção de um novo SER na alteridade. Esse necessário é escolha, é decisão, é autonomia e dialética.

É a consciência de uma falta objetiva que se constitui o consumo por uma ação intencional, tornando tanto a ação quanto o objeto dela (no caso o consumo) o necessário. Essa consciência objetiva da falta só se dá na projeção de uma situação que a revele e não por necessidades criadas circunstancialmente. As necessidades circunstanciais preenchem faltas subjetivas condicionadas por expectativas externas a nós. Em relação a isso Sartre diz:

(...) toda ação tem por condição expressa não somente a descoberta de um estado de coisas como “falta de...”, (...) mas também – e previamente – a constituição em sistema isolado do estado de coisas em consideração. (SARTRE 2008, p. 539)

Ou seja, não é de dentro de uma situação que está o móbil de uma ação modificadora, mas sim em sua negação a favor de uma situação nova e desejada, que é imaginada antes, e revela o que nos falta na situação atual. A Consciência para isso precisa projetar um EU (um Para-Si) negativo que contemple o passado como um Não-Ser; fora, portanto, de todas as determinações e significações que a fizeram Ser o que é no presente. Esse é um ato de liberdade incrível que, sem considerar nada absoluto, nos revela o que é de fato necessário e o que é de fato supérfluo em perspectiva a nosso projeto existencial.

 

A Necessidade da Arte e da Filosofia

Alice Valente - De Que Vontade Há um mito, desde a antiguidade, que tanto arte quanto filosofia sejam inspirações divinas. É como se artistas e filósofos fossem acometidos de algo externo que lhes proporcionassem excelência naquilo que fazem. Os próprios artistas e filósofos alimentaram isso achando-se inspirados e propalando a metáfora da posse externa de seu corpo como veículo e “inspirações”.

Fosse assim, tanto arte quanto filosofia constituiriam a manutenção de um Télos externo, independente do homem. Mas sabemos que não constituem. Na maioria das vezes é uma crítica contundente a qualquer teleologia construída sistemicamente que demonstra a força viva humana na construção de realidades possíveis. É aspiração, não inspiração…

Por essa noção histórica ambas (arte e filosofia) seriam supérfluas. Foram e ainda são, por muitos, consideradas assim. Mas por que seriam, contrariamente à noção mediana, necessárias? Como defender a necessidade da Arte e da Filosofia na Humanidade e na História?

Ouçamos Nietzsche:

O homem não ousou atribuir a si mesmo todos os momentos surpreendentes e fortes de sua vida, imaginou que esses momentos eram “passivos”, que os “sofria”, e a eles estava “subjugado”... A religião é um produto da dúvida quanto à unidade do indivíduo, uma alteração da personalidade... À proporção em que tudo quanto é grande e forte foi sendo considerado sobre-humano e estranho pelo homem, este foi se amesquinhando e separou as duas faces em duas esferas absolutamente diferentes, uma desprezível e fraca, outra forte e surpreendente, chamando à primeira “homem”, à segunda, ‘Deus’ ” (NIETZSCHE, A Vontade de Potência (Fragmentos Póstumos) s.d., Crítica aos Valores Superiores. 1-87)5

O artista e o filósofo não são guiados pelas circunstâncias, embora trabalhem nelas, por elas e com elas. Mas fazem o que fazem na perspectiva de seus projetos em dialética com o mundo; não esperam ser acometidos pelas circunstâncias para perceberem o que lhes faltam. São vetores que cristalizam novas perspectivas, mesmo que provocados pelas circunstâncias. Eles constroem suas carências e questionam a realidade a partir de seus projetos, na postura positiva de preenchimento; na representação e revelação do que falta em perspectiva ao que se projetam como SER. Revelam o não-SER da atualidade em relação ao que projetam e aspiram, e assim agem com LIBERDADE. Com isso co-participam da construção do real, da vida, do mundo, das pessoas. São, não só necessários, mas imprescindíveis.

Bem… Não vou comprar nem a caneca nem os óculos…

 

Notas e Referências Bibliográficas

1 – Genético é usado nesse contexto fora da Ciência Genética. Refere-se à gênese, à origem histórica das necessidades do sujeito.

2 – Para entender a formação do EU em Lacan, sugiro a leitura de um artigo :

SALES, Léa Silveira. (2005). Posição do estágio do espelho na teoria lacaniana do imaginário Revista do Departamento de Psicologia. UFF, 17 (1) DOI: 10.1590/S0104-80232005000100009

Para entender a formação do EU em Sartre (além do próprio O Ser e o Nada) sugiro a leitura do artigo de Luiz Damon Coutinho (UFPR) – Sujeito e Crítica do Sujeito: Sartre e Foucault. (CODATO, Adriano (org.). Tecendo o presente. Oito autores para pensar o século XX. Curitiba : SESC Paraná, 2006.)

3 – Télos: no Vocabulário Grego da Filosofia de Ivan Gobry o termo Télos está definido como “fim, finalidade”:

´Télos [tó] / τελος [το]: fim, finalidade. Sentido usual: término, acabamento. Sentido filosófico: causa final. “A natureza é fim” (Aristóteles, Fís., II, 2). Derivado: téleios / τελειος: perfeito, acabado.” (GOBRY, 2007, p. 144)

Porém a uso em sentido mais amplo, assim como Heidegger e Emmanuel Carneiro Leão. Em Heidegger, em seu Ensaios e Conferências, Vozes, 2002, p.14, lemos:

“É, portanto, o que finaliza, no sentido de levar à plenitude, o que, em grego, se diz com a palavra télos. Com muita freqüência, traduz-se télos por "fim", entendido como meta, e também por "finalidade", entendida como propósito, interpretando-se mal essa palavra grega”

E em LEÃO, Aprendendo a Pensar, Vozes, 1992, p. 156, lemos:

“Costuma-se traduzir télos por meta, fim, finalidade. Todavia, télos não diz nem a meta a que dirige a ação nem o fim em que a ação finda, nem a finalidade a que serve a ação. Télos é o sentido, enquanto sentido implica princípio de desenvolvimento, vigor de vida, plenitude de estruturação. Assim o télos, o sentido de toda ação, é consumar a atitude, é o sumo desenvolvimento do vigor de sua plenitude. Atitude, como a consumação de todos os sentidos das ações, to teleio taton, é pois, a perfeita integração de penhor e bem”

4 – SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada - Ensaio de Ontologia Fenomenológica. Tradução: Paulo Perdigão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

5 – NIETZSCHE, Friedrich W. A Vontade de Potência (Fragmentos Póstumos). Rio de Janeiro, RJ: Tecnoprint, s.d

1 comentários:

Edson disse...

As vezes não nos damos conta de que buscamos fora de nós algo que nos falta por dentro.
Obrigado pela oportunidade de refletir sobre esse tema incrivel.

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